MEU AMOR
Como é que eu posso descrever o sol
que sinto?... mas não vejo
E o universo?...se nem existo.
Como é que eu faço?
Como é que eu digo?
Se tantas coisas me emocionam
pode ser então que o extrato
do que eu não toco e não vejo
eu resuma na alquimia de um beijo.
É como tentar reproduzir as cores
de uma orquídea selvagem.
Talvez mais fácil seja imitar
o arco-íris. Pobre aquarela!...
Trazer o pote de ouro,
contar as moedas.
Dar forma ao ar que respiro?
Seria o aconchego e o calor
do colo de mãe?
Quem sabe a dor de uma perda?
Não...é pouco comparado
ao teu abraço envolvente
que me deixa perdido na ternura.
que sinto?... mas não vejo
E o universo?...se nem existo.
Como é que eu faço?
Como é que eu digo?
Se tantas coisas me emocionam
pode ser então que o extrato
do que eu não toco e não vejo
eu resuma na alquimia de um beijo.
É como tentar reproduzir as cores
de uma orquídea selvagem.
Talvez mais fácil seja imitar
o arco-íris. Pobre aquarela!...
Trazer o pote de ouro,
contar as moedas.
Dar forma ao ar que respiro?
Seria o aconchego e o calor
do colo de mãe?
Quem sabe a dor de uma perda?
Não...é pouco comparado
ao teu abraço envolvente
que me deixa perdido na ternura.
Então como é que canto, escrevo,
traduzo este doce alegoria?
Mas como se a pena treme?
Parkinson ou epilepsia?
Nada trás entendimento.
Só me vejo tonto de absinto,
letárgico de ópio,
patético de heroína,
eufórico de êxtase.
traduzo este doce alegoria?
Mas como se a pena treme?
Parkinson ou epilepsia?
Nada trás entendimento.
Só me vejo tonto de absinto,
letárgico de ópio,
patético de heroína,
eufórico de êxtase.
Só me resta uma prece agradecida
a uma força além dos meus sentidos,
que me deu um pedaço de si mesma.
a uma força além dos meus sentidos,
que me deu um pedaço de si mesma.
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