Querida Lisa Alvarenga, emocionado com a sua admiração pelo Sr. Luiz Ignácio, assomou-me inspiração para estes humildes versos:
CUM LAUDE
No seio de nosso humilde povo,
Muita gente quer mamar.
Mas nenhum quis a teta, de novo,
Só pra depois arrotar.
Bolsa isto, bolsa aquilo,
Viu-se a rodo esparramar.
Agora o povo bem tranquilo
Já nem pensa em trabalhar
Peralta, da escola o bichim fugia
Bem mais que o diabo da cruz.
O resultado da sua alergia?
O estudo a ninguém seduz.
Até os gringos do estrangeiro,
Se deixaram impressionar.
Como pode um brasileiro
Assim longe pode chegar.
Cerimônias concorridas...
Comendas a reluzir na lapela
Discursos, palavras ao vento.
Milho a bode, se lhe dão trela.
Triste está seu amigo congressista:
Um titica tiririca, egresso do mobral.
Tal e qual seu amigo arrivista
já assina e nome e coisa e tal.
Se ele pode eu posso, ora se posso!...
I have much tutano, vou à luta, estudo ingréis.
Num sei pra que serve este troço...
Honoris caus de quê? isprica travéis.
Paciência, deputado. Confie no porvir.
Gringos curtem de montão a avis rara,
Cucaracha que avua, pau de arara
Pras oropa morrer de muito rir.
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