PÁRIA
Eu e meu cigarro
e uma espiral azulada.
Eu aqui sentado
de frente para um quadro
que não me diz nada.
Uma música lá longe
e um acorde embriagado.
Um cinzeiro repleto
e uma gosto amargo.
Um uísque quente
e um sonho acordado.
O cachorro a meus pés.
Um olhar triste
com o meu compactuado.
Um chinelo no canto esquecido
enquanto cochilo acordado.
Alguma tristeza existe
em mim aqui jogado.
Uma lâmpada piscando
e um mosquito endiabrado.
Uma saudade sem nome
de morte jurada.
As mãos no joelho espalmadas.
O olhar no chão emporcalhado.
Um quarto sombrio
e uma morte anunciada.
Um vazio tão grande
de mim enojado.
Enquanto lá fora o dia
passa ao largo.
Em cores e alegrias
de mim divorciadas.
A vida segue...
e eu embriagado.
Nenhum alívio
neste dia abandonado.
e uma espiral azulada.
Eu aqui sentado
de frente para um quadro
que não me diz nada.
Uma música lá longe
e um acorde embriagado.
Um cinzeiro repleto
e uma gosto amargo.
Um uísque quente
e um sonho acordado.
O cachorro a meus pés.
Um olhar triste
com o meu compactuado.
Um chinelo no canto esquecido
enquanto cochilo acordado.
Alguma tristeza existe
em mim aqui jogado.
Uma lâmpada piscando
e um mosquito endiabrado.
Uma saudade sem nome
de morte jurada.
As mãos no joelho espalmadas.
O olhar no chão emporcalhado.
Um quarto sombrio
e uma morte anunciada.
Um vazio tão grande
de mim enojado.
Enquanto lá fora o dia
passa ao largo.
Em cores e alegrias
de mim divorciadas.
A vida segue...
e eu embriagado.
Nenhum alívio
neste dia abandonado.
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