RAÚL EXIGE NOVOS OTROS REGALOS A DILMA.
HAVANA - Após o término das comemorações e festejos de inauguração do Porto Mariel, Dilma Rousseff foi arrastada para um canto por Raúl Castro e neste quadrado pôde ser ouvido áspero diálogo entre os mandatários. Autoridades e jornalistas presentes não precisaram apurar os ouvidos. O teor do entrevero foram as exigências cubanas para a realização de novas obras na ilha. A irritação de Raúl Castro decorre do não atendimento à sua principal exigência, qual seja a construção de um túnel ligando a ilha a Miami - obra imprescindível para burlar o bloqueio econômico imposto a décadas pelo Tio Sam. Dilma concordou com a construção do novo aeroporto de Havana, com o fornecimento de maquinário moderno para substituição das coxas das guapas cubanas na fabricação dos charutos e até com a transformação de Guantânamo em resort full service.
Diante da incredulidade de Raúl a propósito das pretensões cubanas, Dilma assegurou que já havia previsto esta dificuldade, tendo conversado previamente com Barak Obama e deste obtido sinal verde diante das ameaças brasileiras de que a ABIN(Agência Brasileira de Informações) divulgaria, na íntegra, os chavecos presidenciais nos ouvidos da Primeira Ministro Dinamarquesa, por ocasião do enterro de Nelson Mandela. Dilma, em tom de pilhéria, disse que os arapongas tupiniquins foram instruídos a grampear Obama, ocasião em que obtiveram sucesso através do uso de leitura labial reforçada pelo uso de microfones direcionais. Determinou ainda que armassem campana em todo e qualquer evento em que o Presidente Americano estivesse cercado de mulheres em geral e de louras, em particular. "Quem escuta o que não deve, é escutado pelo que deve", disse a Presidente em tom professoral.
Pressionada por jornalistas brasileiros sobre de onde sairia a grana para os projetos no caribe, Dilma disse que assim que voltasse para casa criaria um novo tributo, o INOCU – Imposto Nacional de Obras em Cuba.
Para estragar o clima de festa e confraternização um jornalista de influente jornal paulista, muito provavelmente encharcado de rum, foi instado a desaparecer do evento quando em atitude de total inconveniência dirigiu-se à Presidente indagando: INOCU, nada?
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