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21/02/2015

Série Faz-me Rir
FHC DEDUROU OS INCONFIDENTES E JOAQUIM SILVÉRIO DOS REIS PAGOU O PATO
OURO PRETO - Reviravolta extraordinária na história da Inconfidência Mineira colocou em polvorosa os estudiosos na insurreição liderada por Tiradentes.
Em recente restauração de um dos casarões de Ouro Preto, os especialistas descobriram documentos que podem mudar por completo a história da revolta e inocentar Jaquim Silvério dos Reis, até hoje responsabilizado pela delação premiada que desbaratou a conjuração mineira.
O documento é uma ata de reunião secreta dos inconfidentes ensejada pela informação de que o Visconde de Barbacena, governador da Província de Minas Gerais, tomara conhecimento da sublevação e que dela tomara conhecimento através de carta assinada com as iniciais FHC.
A nenhum dos presentes ocorreu quem fosse o tal FHC. Cláudio Manoel da Costa aventou a possibilidade de que o dito cujo poderia ser D. Fernando Henrique Garboso, político paulista que chegara a Ouro Porto recentemente com a intenção de fundar uma agremiação com o nome de PSDB - Partido Sofisticado Do Brasil, cujas ideias tinham muita semelhança com os postulados dos inconfidentes e da constituição americana.
Mais adiante a ata confirma forte suspeita dirigida a D. Fernando, uma vez que as iniciais só não coincidiam na última letra, bem como o suspeito era próximo do Visconde de Barbacena, tinha um linguajar empolado e coincidente com os termos da carta.
Cláudio Manoel da Costa cita no documento um outro aspecto que reforçava as suspeitas sobre D. Fernando Henrique Garboso, qual seja o fato de que este fora colega de D. José Sarney na representação das províncias na corte do Vice-Rei, no Rio de Janeiro. D. Sarney é useiro e vezeiro em intrigas palacianas e pode ter influenciado D. Fernando a dedurar os inconfidentes.
Para arrematar, Cláudio Manoel da Costa cita que é do conhecimento dos presentes que D. Fernando chegara a Ouro Preto junto com D. Sarney e que ambos são comensais do Visconde de Barbacena todas as vezes que dão o ar de suas graças nas Geraes.
Nesta reunião às pressas, os inconfidentes estudaram rotas de fuga e providenciaram mantimentos e dinheiro para escaparem a tempo da prisões certamente programadas para o romper do dia seguinte.
As suspeitas recorrentes contra Joaquim Silvério dos Reis, até então tido e havido como elemento pouco confiável, foram desprezadas pela evidência da carta de delação e também pelo fato de que o mesmo encontrava-se em viagem para ouvir a vesperata em Diamantina.
Segundo relato de Alvarenga Peixoto nesta mesma ata, a prestimosa e salvadora informação que alertara os inconfidentes foi obséquio do Sargento-Mór Luis Vaz de Toledo Pisa. O teor da carta de delação foi obtida por sua amante e a ela segredada, na alcova, pelo Visconde de Barbacena, em um momento de luxúria e rompantes de poder, faço e aconteço, prendo e arrebento etc e tal.
Consta finalmente do documento que Tiradentes, até então calado, para descontrair o ambiente teria perguntado ao Sargento-Mór se ele não se importava em dividir a rapariga com o Visconde. Luiz Vaz de Toledo e Pisa não se fez de rogado e na bucha respondeu ao Alferes: antes dividir o pão de queijo com o Visconde do que comer merda em casa.
Risos geraes e sebo nas canelas antes do sol nascer.

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