Minha amiga virtual, a Claudette Castro, postou uma frase que enaltece a amizade virtual e a beleza que ela encerra porque um amigo nunca viu o outro.
Nunca te vi, sempre te amei - é mais ou menos assim e isto me encanta. As afinidades ditam as regras. Cada curtida, compartilhamento, é um clique, um abraço, um reencontrar. É como dobrar uma esquina e dar de cara com a alegria de rever amigo ou amiga com o qual nunca convivemos. Isto é mágico e ficaremos eternamente devedores da eletrônica por possibilitar esta amizade até pouco tempo coisa de ficção científica.
Os amores deveriam acontecer desse jeito. Mas não é assim que a banda toca. A beleza é o abra-te sésamo. Depois vem a química, o cheiro, aquela covinha, os olhos verdes ou azuis. O sorriso, o jeito, o corpo, a sede e a fome do outro.
Afinidades superficiais e temos um castelo de cartas: uma brisa e babau. Se autênticas, aprofundam-se e não há tempestade que derrube o amor sempre frondoso, verde e copado.
Satisfação estética e afinidades são fome com vontade de comer.
Prevaleça a primeira alternativa e muita dor.
Talvez um dia inventem uma droga que impeça o amor à primeira, segunda ou terceira vista. Afinal, nem todos são fulminantes, embora todos potencialmente perigosos e cheios de contra indicações. Sugiro tarja azul ou rosa - cada uma para o seu respectivo gênero.
O diabo são os feromônios. Somos animais e parece que estamos condenados aos instintos atávicos, cegos para outros atrativos que não sejam os da carne.
Amor e amizade são como amantes. A diferença é que um dorme comigo de conchinha e o outro me dá prazer à distância.
Sou seu amigo virtual. Isto é muito mais que legal. Receba o meu beijo e o meu abraço.Venha de lá o seu.
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