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06/12/2014

ESPERA
Te esperei por tanto tempo
que nem me recordo mais.
Foram meses, anos a fio,
exposto ao relento,
morrendo de frio,
de tédio e vazio.
À margem da vida
a estrada do teu carinho
nunca passou por mim.
Dobrou serras e montes
e aquela poeirada
na curva levantada
era só ventania,
brincadeira do vento
a zombar de mim.

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