Páginas

15/12/2014

INDIFERENÇA
Diante de mim o imenso oceano
E as ondas recorrentes a quebrar
Violando ritmadas o silêncio por engano
Embarcado em oferenda de pesar.
Na praia deserta folhas e pegadas
E o sol se pondo como se fosse apagar
Lá fim do horizonte, nas quebradas
Da azul planície alongada pelo mar.
Peguei minhas sandálias e segui
Para o lado que o vento soprou
Enfunando a vela que eu abri
Apesar da calmaria indiferente
À morte certa que se registrou
No diário de bordo inconsequente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário