CARÊNCIA
Chutando latas,
tropeçando em amarguras,
saio pela madrugada
na suave noite de procuras.
Na esquina escura
dobro os meus enganos
e dou de cara
com os meus vômitos.
Me misturo
e entre as mesas
dos botecos copo sujo
vou contando minha vida
e ouvindo as queixas,
insinuando minhas mãos
por entre pernas.
Cães vadios rodeiam
e recolhem
linguiças vagabundas
e as migalhas
atiradas como esmola.
Um bêbado tropeça
e se escora na parede
encardida de tempo
e de corações desenhados
com batom e desenganos.
Ao pé do ouvido e da orelha
perfumada de perfume barato
sussurro promessas e prazeres
de estômago embrulhado.
Amanheço de ressaca
entre lençóis fedidos
e manchados
de amor comprado
com promessas
no calor da noite
de frias madrugadas.
tropeçando em amarguras,
saio pela madrugada
na suave noite de procuras.
Na esquina escura
dobro os meus enganos
e dou de cara
com os meus vômitos.
Me misturo
e entre as mesas
dos botecos copo sujo
vou contando minha vida
e ouvindo as queixas,
insinuando minhas mãos
por entre pernas.
Cães vadios rodeiam
e recolhem
linguiças vagabundas
e as migalhas
atiradas como esmola.
Um bêbado tropeça
e se escora na parede
encardida de tempo
e de corações desenhados
com batom e desenganos.
Ao pé do ouvido e da orelha
perfumada de perfume barato
sussurro promessas e prazeres
de estômago embrulhado.
Amanheço de ressaca
entre lençóis fedidos
e manchados
de amor comprado
com promessas
no calor da noite
de frias madrugadas.
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