RELATIVIDADE
Como é bom ter saudade de você.
Aqui no banco da praça rindo à toa,
Ninguém entende a razão e o porquê
de quem perdeu e não se magoa.
Ninguém percebe que estou ausente
Vagando pela vida que de outrora
Vem-me e vai, confundindo-me a toda hora
Em flashes e alucinações intermitentes.
Vivenciei que ontem é presente
E que o meu futuro é o agora;
Relativamente nada está ausente.
O tempo é uma metáfora do universo
Nele, nada prescreve, tudo sempre vigora,
Como a tua presença neste verso.
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