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27/01/2015

Reeditando poesia
BALA PERDIDA
Vinha eu calmamente pela rua 
quando, não mais que de repente,
bala pedida cortou o ar sem direção.
Senti o impacto, a vista turvar, cai.
Parece que morri. Vi a luz branca.
Flutuei... virei um ghost.
A última coisa que me lembro
foi um par de olhos verdes
ainda fumegantes. Os teus olhos
fulminantes, a rir-se sem compaixão

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