Anteontem, assistindo ao Jornal Nacional, fiquei surpreso com as novas revelações do esquemão para saquear a Petrobras. Até aí nada de novo, exceto pela riqueza de detalhes e a CONFIRMAÇÃO de que toda a ladroagem teve como objetivo financiar o projeto de poder do PT & Associados.
Não é novidade para ninguém minimamente informado que o consórcio empreiteiras/empresas públicas desde a república velha cotizam contratos e vantagens.
O que choca é o fato de que a impunidade foi institucionalizada a ponto dos furtos não acontecerem mais na calada da noite. Os cuidados foram dispensados e hoje se mete a mão no bolso do cidadão dentro da igreja, na hora da consagração. Não há mais o mínimo pudor. Assaltar os cofres público está virando um esporte. Mas nada que se assemelhe ao futebol. O esporte praticado pelas elites políticas e empresariais é algo assim como o elegante e refinado POLO.
NÓS SOMOS AS MONTARIAS.
As elites, no entanto, estão cometendo um erro ao se descuidarem das montarias. Os animais estão esquálidos, mal alimentados e já com o aspecto de pangarés. Seria mais inteligente contratar veterinários e cuidadores para um tratamento mais cuidadoso. Rações balanceadas à base de alfafa importada, frutas e legumes frescos. Da mesma forma, trotes relaxantes, banhos e escovações frequentes deixariam os animais melhor preparados para os matchs. Os jogos seriam muito mais disputados, os placares mais elásticos e as comemorações subsequentes mais efusivas, com direito a brindes com Moet & Chandon ou Veuve Cliquot.
Em resumo, os cavalos estão para o polo assim como a bola está para o futebol. Cavalos ruins e bolas murchas comprometem a eficiência do jogo. E o campeonato, pelo visto, está longe de acabar.
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