NADA
Nada, menos que nada somos
Empesteando o grão de poeira
Nesta órbita monótona onde fomos
aprisionados a um sol de brincadeira.
Empesteando o grão de poeira
Nesta órbita monótona onde fomos
aprisionados a um sol de brincadeira.
Porque a imensidão deste infinito
Universo, todo ele cravejado
De luzes e lampejos como eu finito
Na letargia de um tempo inacabado?
Universo, todo ele cravejado
De luzes e lampejos como eu finito
Na letargia de um tempo inacabado?
Quem se diverte com a nossa humanidade
E se ri das perguntas sem resposta
Das cavernas à tecnológica vaidade?
E se ri das perguntas sem resposta
Das cavernas à tecnológica vaidade?
Talvez uma entidade fria como a morte
Ou um demônio que a esta força arrosta
Indiferente ao sofrimento e à nossa sorte.
Ou um demônio que a esta força arrosta
Indiferente ao sofrimento e à nossa sorte.
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