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08/11/2019

RUÍNA
Casa triste, ruína sombria
Que o silêncio caiou de pranto.
Desleixo, poeiras, letargia;
vento que soa canto.
Triste casa... Foi morada.
Janelas cerradas, porta aberta
Por onde foi-se do nada
tudo o que desconcerta.
O querer não for entronizado
Como o Cristo da parede
Junto à Mãe Compadecida.
Sangra o coração dilacerado.
Resta a varanda, a poida rede;
O balançar da espera suicida.

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