LOVE HISTORY
Minha família toda é torcedora do Flusão.
Por incrível que pareça, este amor ao tricolor começou em 1912.
Explico. Meu avô paterno, Francisco Ferreira de Carvalho (1967-1960) era Coronel da Guarda Nacional e, como tal, tido a havido. Vô era chamado de Cel. Chico Marciano por causa de seu pai Marciano (1830-1900).
Homem íntegro, vô comandava a política na região de Oliveira Fortes e cidades vizinhas, mais por sua conduta exemplar e nobreza de caráter do que pela truculência habitual dos coronéis.
Para ilustrar, vô era contemporâneo e amigo íntimo de Chrispim Jacques Bias Fortes - primeiro Presidente (+) republicano de Minas Gerais. Chrispim Jacques foi o fundador de Belo Horizonte - até então o povoado de Curral del Rei.
Em razão de seu prestígio, em 1912 vô foi convidado pelo Marechal Hermes da Fonseca, Presidente da República, para uma cerimônia no Palácio do Catete. Vô e vó Glorinha compareceram, naturalmente.
Vô e vó foram recebidos por Tio Daniel Alvim, marido de Tia Zizí, irmã caçula de vô Glorinha. Tio Daniel morava em Copacabana.
Dias após, Tio Daniel convidou vô para assistir uma partida de futebol. Segundo Tio Daniel, um esporte novo que estava a empolgar o povo. "Deveras!, teria dito vô.
E lá foram eles para o campo do São Cristovão ou do Payssandu.
Era jogo do fluminense contra não sei quem... Vô, de cara, simpatizou com o "club".
Fluminense Futeboll Club - FFC. Coincidentemente as iniciais de seu nome: Francisco Ferreira de Carvalho. Mais, Marcos Mendonça, nosso goleiro, fechava o gol. Nem vento passava. Marcos Mendonça usava uma faixa roxa amarrada na cintura - talvez o primeiro marketing futebolístico.
Marcos era bonitão e com a sua bela estampa amealhava as primeiras torcedores para o Flusão.
Em resumo, vô achou o futebol uma atividade esportiva deveras interessante e o Fluminense assaz portentoso.
Passou o tempo até que vô comprou um rádio "rabo quente" lá por volta de 1935.
Os filhos, meus tios começaram a assistir as transmissões de futebol. Vô gostava também, embora pouco entendesse do esporte bretão.
Meus tios obviamente viraram tricolores de quatro costados. A tradição de já nascer atravessa 4 gerações. Manu, minha neta mais nova, hoje com quase 3 anos, já enche o peitinho é berra NEEEEENSEEEE.
Os Carvalho são FLUMINENSE há 117 anos. É mole?!...
Saudações tricolores.
Por incrível que pareça, este amor ao tricolor começou em 1912.
Explico. Meu avô paterno, Francisco Ferreira de Carvalho (1967-1960) era Coronel da Guarda Nacional e, como tal, tido a havido. Vô era chamado de Cel. Chico Marciano por causa de seu pai Marciano (1830-1900).
Homem íntegro, vô comandava a política na região de Oliveira Fortes e cidades vizinhas, mais por sua conduta exemplar e nobreza de caráter do que pela truculência habitual dos coronéis.
Para ilustrar, vô era contemporâneo e amigo íntimo de Chrispim Jacques Bias Fortes - primeiro Presidente (+) republicano de Minas Gerais. Chrispim Jacques foi o fundador de Belo Horizonte - até então o povoado de Curral del Rei.
Em razão de seu prestígio, em 1912 vô foi convidado pelo Marechal Hermes da Fonseca, Presidente da República, para uma cerimônia no Palácio do Catete. Vô e vó Glorinha compareceram, naturalmente.
Vô e vó foram recebidos por Tio Daniel Alvim, marido de Tia Zizí, irmã caçula de vô Glorinha. Tio Daniel morava em Copacabana.
Dias após, Tio Daniel convidou vô para assistir uma partida de futebol. Segundo Tio Daniel, um esporte novo que estava a empolgar o povo. "Deveras!, teria dito vô.
E lá foram eles para o campo do São Cristovão ou do Payssandu.
Era jogo do fluminense contra não sei quem... Vô, de cara, simpatizou com o "club".
Fluminense Futeboll Club - FFC. Coincidentemente as iniciais de seu nome: Francisco Ferreira de Carvalho. Mais, Marcos Mendonça, nosso goleiro, fechava o gol. Nem vento passava. Marcos Mendonça usava uma faixa roxa amarrada na cintura - talvez o primeiro marketing futebolístico.
Marcos era bonitão e com a sua bela estampa amealhava as primeiras torcedores para o Flusão.
Em resumo, vô achou o futebol uma atividade esportiva deveras interessante e o Fluminense assaz portentoso.
Passou o tempo até que vô comprou um rádio "rabo quente" lá por volta de 1935.
Os filhos, meus tios começaram a assistir as transmissões de futebol. Vô gostava também, embora pouco entendesse do esporte bretão.
Meus tios obviamente viraram tricolores de quatro costados. A tradição de já nascer atravessa 4 gerações. Manu, minha neta mais nova, hoje com quase 3 anos, já enche o peitinho é berra NEEEEENSEEEE.
Os Carvalho são FLUMINENSE há 117 anos. É mole?!...
Saudações tricolores.
(+) Até 1930, os governadores de estado eram intitulados Presidentes do Estado.
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