ACALANTO
A noite é uma criança e não pego no sono
Enquanto não embalo a minha solidão
Canto e conto histórias de abandono
E durmo sempre antes do meu coração
Enquanto não embalo a minha solidão
Canto e conto histórias de abandono
E durmo sempre antes do meu coração
Apelo então para as histórias da Carochinha
E conto a felicidade dos príncipes e princesas
Enquanto fofo o travesseiro e ajeito a mantinha
Bem devagar e com todas as delicadezas
E conto a felicidade dos príncipes e princesas
Enquanto fofo o travesseiro e ajeito a mantinha
Bem devagar e com todas as delicadezas
A noite pelo visto vai ser longa e triste
Porque não há mais o que eu possa fazer
Para impedir minha tristeza de existir.
Porque não há mais o que eu possa fazer
Para impedir minha tristeza de existir.
Amanhã outro dia vira noite que resiste
À alvorada com medo de amanhecer
para o ciclo recorrente a me consumir.
À alvorada com medo de amanhecer
para o ciclo recorrente a me consumir.
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