INSÔNIA
A noite me envolve de quietude
E escravos das horas a vagar
Passeio os meus medos amiúde
Distraindo com afeto o meu pesar.
E escravos das horas a vagar
Passeio os meus medos amiúde
Distraindo com afeto o meu pesar.
Olho o teu retrato que me olha...
Reviro-me do avesso a procurar
O ferimento que me dói e molha
E me escorre sangue sem parar.
Reviro-me do avesso a procurar
O ferimento que me dói e molha
E me escorre sangue sem parar.
Apago a luz, saio e já vou indo...
Esqueço a porta aberta e o luar
Ilumina o teu retrato me sorrindo.
Esqueço a porta aberta e o luar
Ilumina o teu retrato me sorrindo.
Quase volto e me abraço contigo.
Prossigo para nunca mais voltar;
Aceito a solidão de par comigo.
Prossigo para nunca mais voltar;
Aceito a solidão de par comigo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário