Há cinquenta anos, o célebre General Charles de Gaulle disse que o Brasil não era um país sério. Esta verdade ainda desafia o tempo e o patropi continua na mesma, usando e abusando do direito de ser uma nação de brincadeira.
Senão vejamos: após a introdução do boquirroto e neófito Dias Toffoli no STF, a 11○ vaga foi preenchida pelo ilustre causídico Luiz Fachin.
Tudo bem que o agraciado seja um luminar do direito, catedrático e etc e tal. O porém é que ele é petista de carteirinha, tem uma quedinha pelo MST e tenha participado ativamente da campanha da Dona Dilma nas eleições de 2010.
Neste ponto lembrei-me da Suprema Corte americana e de sua aura de justa respeitabilidade fazendo dela uma instituição no mesmo nível da constituição americana.
Para os americanos, a Suprema Corte é como um oráculo e suas decisões tem o peso e a dignidade de um tribunal quase divino.
Indo mais adiante, fico imaginando uma vaga a ser preenchida e o Presidente Barack Obama indique um magistrado profundamente identificado com o Partido Democrata. Fico imaginando a repercussão desta indicação na mídia e na opinião pública ianque.
Obama seria desmoralizado por sua audácia e falta de noção porque, em sã consciência, seria o disparate dos disparates indicar um juiz que segue a cartilha do partido que o elegeu.
Como é que fica a isenção de um magistrado comprometido com o ideário democrata?
Aqui, na república das bananas, o certo e o errado é relativo e passa ao largo da ética e da equanimidade implícita no exercício do direito.
Meio século após e o vetusto general francês continua certo em sua opinião sobre o Brasil.
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