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23/04/2015

Tudo começava por volta das 5 da tarde. Cadeiras na calçada e o papo rolando pela rua afora, enquanto a meninada brincava na rua sob o olhar desatento dos pais. Depois do jantar, a novela no rádio, Jerônimo, o Herói do Sertão, mais Aninha e o Moleque Saci; Balança Mas Não Cai, PRK-30 ou o Papel Carbono. César de Alencar ou César Ladeira. Emilinha Borba, Marlene, Sílvio Caldas, Carlos Gualhardo ou Orlando Silva. Vire e mexe, um terço em família. Ùm papo final à volta do braseiro do fogão a lenha, Gatos e cachorros cochilando a nossos pés. A casa adormecia no máximo às 9 horas. 10 já era madrugada. E acordava cedo, com a passarada escandalosa anunciando o novo dia. Entre o ontem e o Whatsapp, fico com o ontem, todo santo dia.

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