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01/11/2014

MINI-CORDEL DO MENINO PRODÍGIO
Puxa vida, como subiu este rapaz
que limpava cocô de elefantes!
Hoje é magnata contumaz
em altas rodas elegantes.
O que foi que aconteceu?
É muita grana, um espanto!
Com o Edir Macedo aprendeu
ou virou ladrão de banco?
Quem sabe não foi papai
quem abriu portas com carinho.
Mas olha, pimpolho, por onde vai,
esconde o rabo com jeitinho.
Este garoto é mesmo arretado:
já virou até sócio da Friboi.
E o papai, cabra safado,
não sabe como é que foi...
Andou de buzu, levou marmita,
comeu arroz com ovo e salsicha.
Hoje em dia quem o evita
com o seu painho arruma rixa.
Agora é empresário de porte
e não fala com qualquer um.
Voa a jato pra América, a do Norte
e se quiser te empresta algum.
Bem cedo aprendeu com painho
que otário é quem trabalha.
Ontem foi mané, bóia-fria.
Hoje é bacana, é petralha.
Tire o seu cavalo da chuva.
Não adiante espernear.
Chupa zé ruela, é de uva,
não adianta lhe entregar.
Qualquer coisa ele reclama
com a madrinha vil e má.
Seu nome soletra e declama
pois é peixe da Tia Dilmá

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