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30/09/2014

País e mesmo região alguma está livre do flagelo, da desgraça. Em algum momento de sua história, passou, passa ou passará por um período de decadência e sofrimento.
Assim aconteceu com o Império Romano e as invasões bárbaras; com a Europa, na idade média, dizimada pela peste negra matando mais de 1/3 de sua população; com o nazismo, na Alemanha; com o Camboja e o Kmer Vermelho, na guerra fratricida na Iugoslávia. Acontece agora na Síria e no Iraque, sob a barbárie do Estado Islâmico. O corolário de tragédias perpassa a história sem poupar nação alguma.
O Brasil não ficou imune à vicissitude histórica, não obstante sobreviva como país, seja a sétima economia do mundo e tenha as suas instituições funcionando em aparente normalidade.
Nosso caso é um caso à parte. Em 2003 começou o nosso calvário e desta data até o presente a nação sofre de um mal que lhe consome as estranhas assim como uma bicheira de dentro para fora corrói tecidos e precipita a morte.
Nunca antes na história de nosso país se viu tal dissolução de costumes, desprezo à moral e à ética, rapina ao erário público, negociatas e toda a sorte de negócios escusos nos três poderes, exercício da política em benefício exclusivo de parlamentares em detrimento da causa pública e por aí afora, num rosário de contas malignas em terço satânico.
O Brasil está podre e fede à distância. O advento do PT e o seu bando é um câncer insidioso tardiamente descoberto. A nação está no CTI e parece que não se dá conta da gravidade de sua situação. Dia 5 de outubro pode entrar para a nossa história feriado macabro. Se elegermos Dilma ou Marina, vamos retirar a última estaca que sustenta o viaduto superfaturado com material de terceira. E sob os escombros os sobreviventes vão chorar o leite derramado e o cadeado tardio.
Alguma dúvida? Pessimismo exagerado? Basta olhar para trás. Basta rever os mais de 100 escândalos comprovados e documentados. Basta rever a (má) conduta de nossos parlamentares, em todos os níveis; basta ver a criminalidade protegida por códigos ultrapassados ou lenientes. Teoria da conspiração? Profecia apocalíptica? Basta focar em nosso alinhamento ou simpatia com regimes ditatoriais e contrários às nossas tradições democráticas. Ou então aprofundarmos as auditoria em 20% das prefeituras onde se constatou a malversação de recursos públicos. São 1103 cidades onde a arrecadação escorre pelos ralos e esgotos que dão no poço sem fundo da corrupção desenfreada. Continuando, basta ver a agonia da saúde em corredores e macas de hospitais desaparelhados. Ou a educação em escolas padrão África e professores sem padrão, salários e carreiras.
Todo este mal que assola a nação brasileira tem origem histórica e, a bem da verdade, não é de hoje que somos vítimas de governos autoritários, desonestos, incompetentes ou omissos. O problema é que os governos do PT conseguiram a proeza de concentrar em 12 anos todo o mal que os governantes anteriores produziram ao longo de séculos.
Nós da classe média somos algo em torno de 80 milhões de cidadãos. Tivemos a sorte de ter uma educação razoável que nos permite enxergar alguns palmos adiante do nariz e, em função dessa oportunidade, possuímos um senso crítico que nos permite separar o joio do trigo.
Dia 5 de outubro o destino da nação está em nossas mãos. Para a classe A, tanto faz vença Dilma ou Marina. Os abonados sempre levam a melhor, seja este ou aquele governo. Como camaleões, eles se adaptam ao cenário e se locupletam aliados aos poderosos e com eles dividem o botim. Para os descamisados, sem teto, marginalizados e outros pobres que compõem as classes base da pirâmide social, também não faz diferença vença a situação ou o plano "B"(maquiavélico) Marina Silva. Continuam massa de manobra e beneficiários do assistencialismo governamental, pouco se lixando para a derrocada do país, desde que as suas cestas básicas cheguem pontualmente, o gás ligado do fogão ou o vale isto ou aquilo lhes permita uma boa vida em suas redes ou caminhas quentes.
Então a conversa é definitivamente conosco da classe média amaldiçoada pela temível Marilena Chauí. Dia 5 de outubro estaremos cara a cara com as urnas eletrônicas e com o destino do Brasil. Vamos confirmar o flagelo PT e associados ou vamos dar um basta nesta bosta?

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