Saudade do Professor Motta, no Ginário Santos Dumont. Aprendi com ele a gostar de Português, e principalmente de escrever. Suas provas eram 50% gramática e o restante REDAÇÃO. Sempre. Os temas eram "o barbante", "a corda", "amor", "constrangimento". Aprendemos a escrever na marra, ou melhor, puxando pela cabeça. Prof. Motta era uma figura: andava pela sala como se fosse um catedrático de Harvard, solene, empertigado. Falava baixo e pausado. E ainda assim nos empolgava com a sua apologia diária ao escrever bem. Obrigado, Mestre. A esta altura o senhor está no céu, é jardineiro e cultiva a Flor do Lácio nos jardins do Senhor.
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