NE ME QUITTES PAS
Não me deixe entregue à tua ausência
Não me negue o ar, não me negue vida
Não quero expor pelas ruas a demência
E a triste sina da minha lucidez perdida
Não me deixe entregue à minha própria sorte
Não vou sobreviver sem você me conduzindo
Pelos atalhos e desvios sempre rumo norte
Evitando os descaminhos de te ver partindo
Tenha piedade, por favor não me deixe só
Diga o que eu tenho que fazer, fica comigo
Pelo menos até que eu consiga entender
Quando foi que o laço se enredou em nó
E me atou de um jeito que eu não consigo
pensar em mais nada para me refazer.
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