Último dia de um ano para ser esquecido, mas a ser lembrado por incontáveis aprendizados.
Aprendemos mais sobre a nossa insignificância
Ano em que a solidariedade e a empatia foram sublimadas
Ano em que aprendemos que ricos e pobres se misturaram em CTI's no Albert Sabin e no SUS
Ano em que a humanidade, tão cheia de si com todo o seu aparato tecnológico e científico, foi posta de joelhos por um micro-organismo
Ano em que a fé foi acreditada como o último reduto contra o mal
Ano em que tivemos a oportunidade de rever nossos valores
Ano em que reconhecemos que cientistas são muito mais importantes do que atletas e artistas
Ano em que os economistas tiveram que encarar a fria economia para muito além da pura e simples busca do lucro
Ano em que aprendemos a basta olhar para trás e ver o quanto fomos afortunados em sobreviver à doença
Ano em que aprendemos que a natureza não precisa de nenhum cataclismo para produzir um efeito devastador
Ano em que as potencias voltaram os olhos para os desvalidos como nunca antes na história
Ano em que compreendemos que nada somos e que a nossa soberba é a medida de nossa baixa espiritualidade
Ano em que aprendemos que o distanciamento imposto pela pandemia mostrou o quanto pode doer uma saudade
Ano em que as nossas orações foram um lenitivo mais forte do que o tempo
Ano, enfim, em que o Pai nos deu mais uma oportunidade para compreender que o microcosmo é mais poderoso do que todos os arsenais atômicos
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