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31/12/2020

 Último dia de um ano para ser esquecido, mas a ser lembrado por incontáveis aprendizados.

Aprendemos mais sobre a nossa insignificância
Ano em que a solidariedade e a empatia foram sublimadas
Ano em que aprendemos que ricos e pobres se misturaram em CTI's no Albert Sabin e no SUS
Ano em que a humanidade, tão cheia de si com todo o seu aparato tecnológico e científico, foi posta de joelhos por um micro-organismo
Ano em que a fé foi acreditada como o último reduto contra o mal
Ano em que tivemos a oportunidade de rever nossos valores
Ano em que reconhecemos que cientistas são muito mais importantes do que atletas e artistas
Ano em que os economistas tiveram que encarar a fria economia para muito além da pura e simples busca do lucro
Ano em que aprendemos a basta olhar para trás e ver o quanto fomos afortunados em sobreviver à doença
Ano em que aprendemos que a natureza não precisa de nenhum cataclismo para produzir um efeito devastador
Ano em que as potencias voltaram os olhos para os desvalidos como nunca antes na história
Ano em que compreendemos que nada somos e que a nossa soberba é a medida de nossa baixa espiritualidade
Ano em que aprendemos que o distanciamento imposto pela pandemia mostrou o quanto pode doer uma saudade
Ano em que as nossas orações foram um lenitivo mais forte do que o tempo
Ano, enfim, em que o Pai nos deu mais uma oportunidade para compreender que o microcosmo é mais poderoso do que todos os arsenais atômicos
Maria Lourdes e Maria Bresner

28/12/2020

 ORVALHO

Talvez o orvalho seja
Toda a dor aspergida
Que a noite sobeja
Igualmente repartida.
Pode ser para a florada,
O consolo que caiu
Sobre a flor desengana
Que nunca antes se abriu.
Pode ser leve e ameno
Como a tristeza se engalana
Com diamantes de sereno.
Talvez o pranto da gente
Que à noite é um rio
Procurando um afluente.

23/12/2020

Gal Costa - Duas contas

 



HUMORDIDO
CONGRESSO INFORMA: SAI NHONHO, ENTRA BALEIA.

BRASÍLIA - O congresso - antro de selvagens predadores parlamentares - está por considerar um basta na truculência e já admite a eleição de um cetáceo para a Presidência da Câmara dos Deputados.
Baleia Rossi - baleia por parte de pai e orca por parte de mãe, é o preferido por Nhonho Maia para conduzir a câmara baixa.
Quem anda estressado com a possibilidade é o protegido do governo Arthur Lira.
O parlamentar cogita colocar o baleeiro japonês Senta Arpon no Lago Paranoá para fisgar o oponente que o ameaça.
O plano de Lira é atrair Baleia para uma pescaria no Paranoá onde, na verdade, o cetáceo politizado será arpoado sem dó nem piedade." Vou fazer óleo de baleia a preço de custo e abastecer as lamparinas do nordeste. Ao mesmo tempo em que faturo algum, crio empatia com o meu fiel eleitorado de curral" - declarou o nobre colega.
Consultado a respeito do favorito de Nhonho Maia, Bolsonaro falou e disse: Não vejo a hora de ver Nhonho pelas costas.,Sabedor (pela Abin) de tudo que acontece nos bastidores, Bolsonaro falou e disse: "Prefiro um tubarão no comando da câmara - mas aceito esse baleia, desde que ele seja a minha vaca de presépio e não faça presepadas com os projetos que pretendo emplacar , na marra, goela abaixo do meu povo varonil, viril e espada.



  • TEXTO COPIADO DA WIKIPÉDIA
    Mesmo tendo sido um leigo em técnica musical, Lamartine criou melodias resultantes de seu espírito inventivo e versátil. Começou a compor aos catorze anos - a valsa "Torturas do Amor" e, aos dezesseis anos, compõe a opereta "Cibele". Quando foi para o Colégio São Bento dedicou-se a músicas religiosas.
    Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na então Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro, atual Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
    Porém, foi através das marchinhas carnavalescas, cantadas até hoje, como O Teu Cabelo Não Nega,[nota 1] Grau 10, Linda Morena, e A Marchinha do Grande Galo, que o seu nome se tornou mundialmente conhecido como o Rei do Carnaval.[carece de fontes] Em suas letras, predominavam o humor refinado e a irreverência. Lamartine compôs a toada "Zeca Ivo" em homenagem ao seu amigo e compositor José Ivo da Costa, o Zeca Ivo.[2] Também compôs em parceria com Zeca Ivo o fado-toada "A vida é um inferno onde as mulheres são os demônios" .[2]
    Como poucos, Lamartine alcançou os dois extremos da alma brasileira: a gozação e o sentimento.
    Em 1937, na cidade mineira de Boa Esperança, numa situação inusitada, compôs o famoso samba-canção Serra da Boa Esperança.
    Em 1949 compôs os hinos alternativos (não-oficiais) dos 11 participantes do Campeonato Carioca de Futebol daquele ano, com patrocínio do programa de rádio Trem da Alegria, que lançou LPs de cada um dos clubes. Em um só dia Lamartine Babo compôs os famosos hinos dos considerados seis maiores e mais tradicionais times de futebol do Rio de Janeiro - sendo o primeiríssimo em seu coração o America Football Club, além de Flamengo, Vasco da Gama, Fluminense, Botafogo e Bangu. Em seguida foram escritos os hinos dos clubes considerados "menores" (apesar de não menos tradicionais e importantes), sendo eles o São Cristóvão, Madureira, Olaria, Bonsucesso e Canto do Rio. Esses hinos são, na verdade, hinos populares, sendo os hinos oficiais da maioria dos clubes músicas diferentes.[3] Segundo o professor e músico Bruno Castro, os hinos populares de Babo não foram escritos todos de uma vez só, em um único dia[4]
    Lalá, como era conhecido, era uma das pessoas mais bem humoradas e divertidas de sua época, não perdendo nunca a chance de um trocadilho ou de uma piada. Em uma entrevista afirmou "Eu me achava um colosso. Mas um dia, olhando-me no espelho, vi que não tenho colo, só tenho osso". Numa outra, o entrevistador pergunta qual era a maior aspiração dos artistas do broadcasting, Lalá não vacila: "A aspiração varia de acordo com o temperamento de cada um… Uns desejam ir ao céu… já que atuam no éter… Outros ‘evaporam-se’ nesse mesmo éter… Os pensamentos da classe são éter… ó… gênios…" - valeu-lhe o título de O Pior Trocadilho de 1941.
    E aconteceu também o caso dos correios: Lalá foi enviar um telegrama, o telegrafista bateu então o lápis na mesa em morse para seu colega: "Magro, feio e de voz fina". Lalá tirou o seu lápis e bateu: "Magro, feio, de voz fina e ex-telegrafista"
    Sua primeira marchinha gravada, foi a divertida "Os Calças-Largas", em que Lamartine debochava dos rapazes que usavam calças boca-de-sino. Em 1937, com a censura imposta pelo Estado Novo de Getúlio Vargas, carnavalescos irreverentes como Lamartine Babo ficaram proibidos de utilizar a sátira em suas composições. Sem a irreverência costumeira, as marchinhas não foram mais as mesmas.
    Vida pessoal
    Lamartine Babo nunca se casou. Morreu vitimado por um infarto, no dia 16 de junho de 1963, deixando seu nome no rol dos grandes compositores do Brasil. Seu amigo e parceiro João de Barro, o popular Braguinha, disse certa vez: "Costumo dividir o carnaval em duas fases: Antes e depois de Lamartine".


  • Lamartine Babo nasceu no mesmo ano da fundação do seu clube de coração, o tradicional America Football Club. Tijucano e americano fanático, Lamartine protagonizou cenas memoráveis como o desfile que fez em carro aberto pelas ruas do centro do Rio, fantasiado de diabo, comemorando o último campeonato do América, em 1960.

 

Lamartine Babo
Lamartine de Azeredo Babo foi um dos maiores compositores da música popular brasileiro. Era um dos doze filhos de Leopoldo Azeredo Babo e Bernarda Preciosa Gonçalves.
Leopoldo era irmão de minha avó Gracinda da Glória Babo de Carvalho - logo Lálá era meu primo. Uma Honra. 

22/12/2020

 Considero este o melhor "causo" de Joaquim, meu sogro.

Causo verdadeiro como todos os outros.
OS CAUSOS DE JOAQUIM MEU SOGRO.
Como já relatei antes, em 1946 Joaquim foi para o Rio de Janeiro tentar melhor sorte, trabalhando na sapataria de um amigo de seu irmão José Duarte. A situação em Guaraciaba estava de amargar. Muitas dívidas no comércio, a sapataria rendendo quase nada e mais um agravante: os preços cobrado pelos consertos eram muito baixos. Joaquim permaneceu no Rio por 9 meses.
Pretendia ficar mais algum tempo, mas a contragosto teve que voltar à Guaraciaba. Edith estava muito doente. Dona Josefá, sua irmã, lhe mandara um telegrama informando o estado de saúde da mulher. Joaquim trocou correspondência com Orlando Jales e este lhe informou que Edith estava muito prostrada, com manchas roxas pelo corpo e muito abatida. Relatou também que havia levado Edith ao Dr. Kovac e este, após vários exames, concluiu que Edith estava bem. Aquele quadro se devia à saudade do marido. Brincou com Orlando Jales e lhe disse que o melhor remédio era a volta de Joaquim. Orlando Jales deu o recado e dias após meu sogro voltou.
Edith "sarou" em menos de uma semana. As manchas sumiram da noite para o dia. Tudo voltou ao normal e ela já estendia as roupas no varal cantando as modinhas de sempre, lépida e fagueira.
Joaquim pagou as dívidas no comércio e com amigos e a vida seguiu.
Mas a situação voltou a se agravar. Os meses foram passando e a sapataria rendia cada vez menos. As dívidas, de novo, aumentavam dia a dia.
Meses depois, a situação ficou insustentável. Os "penduras" no comércio fizeram aniversário.
Certa noite, sentados na cama, Joaquim e Edith comentaram a gravidade da situação. Edith disse então a Joaquim que a festa de Urucânia estava próxima e lhe sugeriu comprar terços, retratos de santos, pentes, espelhos e outras quinquilharias para vender na famosa festa religiosa da cidade vizinha. A festa de Urucânia rivalizava com a não menos famosa festa de Nossa Senhora de Santana.
Com que dinheiro?, perguntou Joaquim. Edith sugeriu pedir um empréstimo a Orlando Jales. Ele relutou mas foi ao encontro de Orlando. Prestimoso como sempre, Orlando prontamente arranjou uma pequena quantia, de modo que o meu sogro pudesse comprar os terço e as bugigangas. O comércio de Guaraciaba era carente e assim meu sogro arrumou um cavalo e foi para Ponte Nova. Comprou os pentes, espelhinhos, os retratos de santos que encontrou e outras miudezas. E os terços? Só com o vigário. Direto para a igreja, procurou pelo pároco que era seu amigo. Joaquim deu azar. O padre viajara por motivo de força maior, deixando um outro em seu lugar. Este lhe informou que o vigário havia incumbido o gerente do Banco do Brasil(não me recordo do seu nome...) de vender os terços, algumas imagens pequenas e retratos de santos. O bancário era o braço direito do pároco e também muito amigo de Joaquim.
Mas como desgraça pouca é bobagem, o gerente só lhe vendeu 1 dúzia de terços e uns poucos exemplares dos produtos citados. Explicou a Joaquim que o estoque de peças estava muito baixo e que ele não poderia vender-lhe mais peças em prejuízo de muitas outras pessoas também interessadas na festa de Urucânia.
Fazer o quê...Joaquim compro o máximo que pôde e partiu rápido em direção de Urucânia. A festa já havia começado . A estrada estava quase intransitável. Milhares de fiéis, carros, carroças, charretes e montarias. Sogrão viu que não chegaria a tempo de arrumar um espaço para expor as mercadorias. Assim como na festa de Santana, Urucânia superlotava. Uma nesga de calçada era praticamente impossível de se conseguir. O que fazer? Observou que muitos outros vendedores rumavam para a cidade.
Mas a dificuldade é uma das mães da criatividade. Joaquim achou a solução. Pensou e agiu. Foi ao encontro dos vendedores, informou-se dos preços das mercadorias e ofereceu o dobro pelos lotes que lhe interessavam. Enquanto uns relutavam outros tantos aceitaram a oferta.
Negócio fechado, Joaquim disparou no meio do povo com duas malas na mão e chegou a Urucânia botando os bofes pra fora. A custo conseguiu uma beirinha na calçada, armou sua barraquinha improvisada e expôs as mercadorias. Uma venda atrás da outra. Quando se deu conta, não havia mais o que vender. E agora? Sair do ponto e pronto...o ponto era de quem chegasse. Safo, contratou o primeiro caboclo forte disponível, deu a metade da quantia combinada para marcar o lugar de sua banca e disparou para a estrada a fim de interceptar os vendedores concorrentes. Usou o mesmo expediente, pagando o dobro pelas mercadorias. Assim como antes, muitos concordaram: conseguiram 100% de lucro, ficaram livres da confusão e do tumulto da cidade, além de pouparem com comida e acomodação.
De volta ao ponto, pagou a metade restante ao caboclo e começou o toma-lá-dá-cá. Aqui um terço, ali mais três; tome sua imagem, senhora. Aqui o seu espelho, senhor. E tome pente e espelho e mais terço e mais isto e aquilo...As notas eram emboladas e colocadas nos bolsos do paletó e da calça e onde mais coubessem. Em poucos horas e o estoque zerou.
Joaquim sentou no meio-fio e chorou. Fez uma prece para Nossa Senhora de Santana, vendeu as malas e tomou o rumo de Guaraciaba com o peito em festa e o coração a gargalhar.
Chegou à noitinha. Imediatamente chamou Edith com um sorriso de orelha a orelha, pedindo que ela se sentasse a seu lado na cama, e que retirasse a colcha. Começou a jogar os bolos de notas em cima da cama. O dinheiro formou uma pirâmide de quase meio metro de altura. Desembolaram as notas uma a uma, contaram e a féria rendeu não sei quantos mil cruzeiros. Uma bolada! Rezaram um terço em agradecimento e foram dormir o sono dos justos.
No dia seguinte Joaquim saiu pagando a Deus e o mundo. Ficou mais uns meses em Guaraciaba e tomou a decisão de mudar-se para Belo Horizonte. Estava cansado de lutar em Guaraciaba. Não queria mais as recorrentes crises financeiras.
Dito e feito. Em dezembro de 1947, Joaquim, Edith e os filhos José, Joaquim e Ana Maria desembarcaram em BH, de mala e cuia.

Neste dia

    HUMORDIDO

CRIVELLA É PRESO EM NOME DE JESUS

MP - A OCRIDD (Organização Criminosa Deus Dará) comandada por Crevella, à mão grande, arrecadou Com empresários pelo menos R$ 50 milhões a título de adiantamento para futuros contratos previamente combinados entre a Prefeitura do Rio de Morteiro e metralhas Pessoas jurídicas.
Mesmo com o Rio roendo embira, passando a sacolinha, vendendo o almoço para comprar o jantar, Crivella & Cia Ilimitada cravou os dentes na jugular do moribundo estado já em avançado estado de putrefação financeira, moral e ética.
Por óbvio, assusta aos cariocas a possibilidade de Crivella ser recolhido aos costumes na mesma prisão onde está mofando Sérgio Lalau Cabral, Pezão e outros meliantes de alta
periculosidade.
Munidos de celulares de última geração, rádio, fax, tambor e sinais de fumaça, o trio de mais de quatro podem continuar no comando da OCRIDD em associação com o comando vermelho e PCC.
Jorge Felippe, Presidente da Câmara Municipal assumirá a prefeitura, pelo menos até ser preso - cumprindo a tradição ladravaz dos gestores da cidade.
Sérgio Lalau Cabral e Pezão estão exultantes porque vão ter mais um "parça" para um poquerzinho fraudulento, assaltos à cozinha do presídio, desvio de celulares e outros pequenos delitos vistos com leniência e simpatia pela direção do estabelecimento penal.
Lacrimando lágrimas de crocodilos do Nilo, Crivella acendeu trocentas velas em novena para São Lulalau e jurou de pé junto que jamais em tempo algum buliu com o cofrinho da prefeitura.
"Sou um homem de Deus. Minha fé não me permite gostar dos bens do alheio, dirá dos recursos do meu amado estado. Estou à disposição da justiça, e o tempo, senhor da razão, vai comprovar a minha total inocência. Aleluia, irmãos".
Bolsonaro já fora informado pela Abin que Crivella furta até docinho de criança de colo e, ao ensejo da prisão universal do delinquente, declarou: "Isso é uma ruma de vagabundos, tá ok? Como o Rio é useiro e vezeiro em safadezas contra o erário estadual, mandei separar o Rio da federação até que Jesus Cristo (em Pessoa) responda ao meu covid para governar este estado lamentável aê".

20/12/2020

Dia proceis tudim

qui tá quitim dendicasa.

Cês sósai si tivé afim

di cabá na cova rasa.

 (?) Será que a China não emprestaria pra gente um vírus tipo assim virótico, enquanto vírus a nível de matador de político safado?