REMORÇO
Amar deveria ser tudo que a mim bastasse,
Mas me perdi em ilusões pueris.
Bastava que eu me ajoelhasse
E humildemente te pedisse me fazer feliz.
A volúpia de amores tantos e fugazes
Me distraiu como uma criança se distrai
Com cirandas, brinquedos, jogos banais,
Em contraste com os meus mordazes.
Promessas vãs, palavras ocas, mentiras inocentes.
Arremedos de paixões inconsequentes
Deixaram desilusões à beira da estrada.
Hoje me pune uma solidão inclemente
Diante de minhas dores indiferente
Como as que deixei prostradas.
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