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25/11/2021

    FÁBULAS DE ESCROTO

O Reto e o Ânus
Em um reino chamado Flatulândia, far far way, dois partidos disputavam o poder: o Partido Reto e o Partido Ânus.
O Partido Reto não tinha papas na língua e o seu líder era por demais truculento, agressivo e com um linguajar nada condizente com o seu importante cargo.
Em sua campanha para liderar Flatulândia, o referido dignitário, entre outras promessas de campanha, esconjurou o Partido denominado CENTRÃO, e o equiparava ao Ânus - tal a sua podridão.
O apelido constrangedor pegou e o CENTRÃO passou a ser chamado, tido e havido, como o Partido do Ânus.
Esta fanfarronice eleitoreira impressionou os flatulenses.
O chefão do Papo Reto jurou sob a Bíblia que faria acordo com Mefistófoles, mas JAMAIS com o Ânus.
Acontece que a conjuntura política mudou do dia para a noite quando uma pandemia assolou o mundo e Flatulândia com a rapidez de um rastilho de pólvora.
Para piorar a situação já caótica, uma série de desmandos, incompetência e limitação intelectual culminaram com a recusa do líder em comprar vacinas já disponíveis e aprovadas por luminares da ciência mundial.
Milhares de flatulenses foram a óbito e o líder do PR, não satisfeito, fez galhofas com o infortúnio de seus concidadãos.
Resultado: sua base política começou a desmoronar como um castelo de cartas. Problemas e entraves apareciam a toda hora e o prócer estava em palpos de aranha.
Foi então que um belo dia, com o Príncipe de Maquiavel debaixo do braço e a cara mais sonsa, como nunca se vira antes na história de Flatulândia, ficou o dito pelo não dito e o Prócer namorou, noivou e casou com o Partido do Ânus, defecando e deambulando para a plebe.
MORAL: Em Flatulândia, ou na Groenlândia, é dando que se recebe.


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