TERRA
Um ponto azul flutua a esmo
Vagando no breu da noite eterna.
Talvez um pixel que em si mesmo
Seja supernova de estrela subalterna.
Aqui vicejam a flor e o espinho,
O amor e o ódio visceral
Indecisos entre os dois caminhos
Na encruzilhada do bem com o mal.
O vazio tece estrelas em imenso véu,
Incrusta brilhos na tiara estonteante
Sobre a noite em reverente céu.
Eu aqui sozinho, sentado na varanda,
A tudo assisto perplexo, só e relutante,
Refém do tempo que brinca de ciranda.
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