ILUSÃO
Minha vida era um palco iluminado
E a ribalta me iludia como soe acontecer
Eu sempre me vestia de dourado
Reluzindo as aparências de viver
E a ribalta me iludia como soe acontecer
Eu sempre me vestia de dourado
Reluzindo as aparências de viver
Como era bom acreditar que a vida é boa
E que de mim iria sempre se condoer
Larguei o leme à deriva e preso à toa
Da vida não vi a última tule aparecer
E que de mim iria sempre se condoer
Larguei o leme à deriva e preso à toa
Da vida não vi a última tule aparecer
Quando me dei conta já era tarde
Estava a beira de profundo abismo
E era muito tarde pra retroceder
Estava a beira de profundo abismo
E era muito tarde pra retroceder
Aceitei a minha triste sina sem alarde
E precipitado em tenebroso obscurantismo
Não me resta a mais nada entender
E precipitado em tenebroso obscurantismo
Não me resta a mais nada entender
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