Se me fosse possível a lembrança do instante em que pela primeira vi a luz, não seria dela que eu me recordaria. Seria do medo e do frio e logo em seguida do teu colo quente, dos teus braços me envolvendo e do primeiro beijo em meu rosto.
Certamente na hora de minha morte será para ti a última lembrança e o último chamado, como se tu pudesse me dar a tua mão para atravessar o último rio de minha vida.
Entre o início e o fim, o teu amor e a capacidade de renúncia, acima de todas as coisas, fazendo de tua vida um viver para a minha.
Se neste mundo algum sentimento que se aproxime do divino sobrevive, este é o amor que as mães praticam. De alguma forma, elas conhecem o amor pleno inerente aos planos superiores provando, através da maternidade, a nossa origem espiritual.
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