Dias atrás comentei sobre a série COSMOS que estou assistindo no Netflix. Esta série é apresentado pelo famoso astrofísico americano Neil Degrasse Tyson.
São 13 episódios de mais um menos 50 minutos. É tão espetacular que assisti toda a série em 2 dias.
Neil Degrasse Tyson nos conduz por uma maravilhosa viagem, mostrando a evolução do conhecimento humano desde o instante em que descemos das árvores até os nossos dias.
Tyson explica com uma linguagem clara e objetiva o micro e o macrocosmo, das células ao universo, passando pelo ainda impenetrável mundo quântico e pela história dos grandes cientistas que possibilitaram o mundo moderno.
Há um fio condutor que perpassa toda a série, qual seja a origem comum de tudo que existe no universo. Não há exceção. Somos oriundos das estrelas e de suas mortes, esplando gás e poeira que um dia a gravidade vai de novo aglutinar em novos mundos. O ciclo é eterno.
A grande ironia é que a nossa presunção não nos permite reconhecer que o reino animal, vegetal e mineral são um único reino.
Nossa irmandade com a natureza perdeu-se no tempo. Não reconhecemos mais a árvore da vida e muito menos enxergamos que ela é única e que somos apenas um das suas ramificações.
Outra grande ironia é que esta verdade científica nos remete à carta que acabei de publicar: a mensagem do Cacique Seattle ao presidente Francis pierce, em 1855.
Este Chefe índio e seu povo compreendiam profundamente a sua irmandade com a natureza, enquanto nós caras-pálidas tecnológicos, com todo o nosso conhecimento científico, ao contrário, estamos cada mais distantes da grande sabedoria: a ordem natural que a tudo rege.
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