OPINIÃO
O Brasil é o triângulo das bermudas de si mesmo e põe a pique a própria economia.
O pior é que esta figura geométrica fatídica não é figura de retórica ou ficção vendedora de tabloides sensacionalistas. Ele existe e é composto por três vértices: governo, políticos e empreiteiros unidos na institucionalização das negociatas como pré-requisito para o bom andamento dos "negócios".
A impunidade fez do mar um lago e a calmaria ocultou o perigo. O Titanic deu de cara com o iceberg da justiça. Pânico, terror. Boa parte dos poucos sobreviventes estão morrendo nas águas geladas do mar do desemprego.
Os bacanas sempre acham um bote disponível enquanto a terceira classe vai desta para a "melhor".
O Brasil está afundando e a China oportunista lançou um bote e vários coletes salva-vidas. Enternecido, o patropi caiu de quatro e anda de chamego com os amarelos. O namoro evoluiu para noivado.
Ontem os dois trocaram alianças e o compromisso foi sacramentado com a antecipação de um dote bilionário: a celebração de acordos comerciais que ultrapassam 150 bilhões de reais.
Resumo da ópera: as oportunidades e os investimentos antes disponíveis para o empresariado tupiniquim viraram reserva de mercado para a noiva oportunista.
A "Cosa Nostra" governo, políticos e empresários não contavam com a astúcia e com o destemor de um certo Juiz "estraga prazeres" e com a indignação da terceira classe que sempre paga o pato.
Hoje no jornal radiofônico da BandNews, altas horas, Boris Casoy cantou a pedra e com propriedade disse que o Brasil corre o risco da sino-dependência.
Ele tem razão: noivo de mulher rica fica sempre na mão da própria, perde o amor próprio e pode virar capacho.
O pior é que esta figura geométrica fatídica não é figura de retórica ou ficção vendedora de tabloides sensacionalistas. Ele existe e é composto por três vértices: governo, políticos e empreiteiros unidos na institucionalização das negociatas como pré-requisito para o bom andamento dos "negócios".
A impunidade fez do mar um lago e a calmaria ocultou o perigo. O Titanic deu de cara com o iceberg da justiça. Pânico, terror. Boa parte dos poucos sobreviventes estão morrendo nas águas geladas do mar do desemprego.
Os bacanas sempre acham um bote disponível enquanto a terceira classe vai desta para a "melhor".
O Brasil está afundando e a China oportunista lançou um bote e vários coletes salva-vidas. Enternecido, o patropi caiu de quatro e anda de chamego com os amarelos. O namoro evoluiu para noivado.
Ontem os dois trocaram alianças e o compromisso foi sacramentado com a antecipação de um dote bilionário: a celebração de acordos comerciais que ultrapassam 150 bilhões de reais.
Resumo da ópera: as oportunidades e os investimentos antes disponíveis para o empresariado tupiniquim viraram reserva de mercado para a noiva oportunista.
A "Cosa Nostra" governo, políticos e empresários não contavam com a astúcia e com o destemor de um certo Juiz "estraga prazeres" e com a indignação da terceira classe que sempre paga o pato.
Hoje no jornal radiofônico da BandNews, altas horas, Boris Casoy cantou a pedra e com propriedade disse que o Brasil corre o risco da sino-dependência.
Ele tem razão: noivo de mulher rica fica sempre na mão da própria, perde o amor próprio e pode virar capacho.
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