SILÊNCIO
Pobre de mim com tanto a dizer
E do meu silêncio refém.
Pobre de mim a escolher
As palavras que não tem
E do meu silêncio refém.
Pobre de mim a escolher
As palavras que não tem
A dimensão do meu amor
E a emoção que se encerra
No não dito cujo ardor
Em silêncio reverbera.
E a emoção que se encerra
No não dito cujo ardor
Em silêncio reverbera.
Então me calo e padeço,
De tanto amor frustrado
Em mim que sofro e adoeço.
De tanto amor frustrado
Em mim que sofro e adoeço.
E se este é o meu destino,
Que eu me guarde calado
Em meu próprio desatino.
Que eu me guarde calado
Em meu próprio desatino.
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