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18/08/2014

O destino anda aprontando com o Brasil, para o bem e para o mal, e não é de hoje.
Para o mal, em 1640: os holandeses foram expulsos e se ganhamos com a afirmação de Portugal e com a sua boa índole, perdemos em seriedade, competência e com o pragmatismo calvinista.
Para o mal, em 1954: Getúlio dá um tiro no peito e inicia-se uma crise política que desemboca na revolução de 64. 
Para o mal, novamente, em 1985: Tancredo adoece e morre na véspera de tomar posse, sucedido por Sarney e seu governo desastrado com inflação de até 85% ao mês.
Para onde, agora, com a tragédia que vitimou Eduardo Campos, revirando a mesa do jogo político, às vésperas da eleição de outubro?
Mexendo no tabuleiro, o destino pode eleger Dilma e aí não resta dúvida que ele está mesmo a fim de sacanear o país. Se Marina se eleger, fica o temor de que ela e sua opção natureba exacerbada fique cultivando plantinhas enquanto o desenvolvimento fica refém do Ibama e dos órgãos de controle ambiental. Dá Aécio e o vaselinismo aguada a gregos e troianos, enquanto as grandes decisões nacionais ficam para depois e para depois.
E aí, como ficamos, destino?

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