No hospício
- O senhor tem dormido bem?
- Não sei, doutor: sempre que durmo fecho os olhos e nunca vejo se estou dormindo direito.
- Isto é grave!...
- Tem remédio pra isso, doutor?
- Medicamento, não. Mas tem um alternativa: durma com os olhos abertos.
- Bem pensado!... Bem que me disseram que o senhor é fera.
- Na saída, não precisa pagar a consulta .
- Uai!... É de grátis?
- Claro que não.
- Sou ginecologista e o seu problema é para um especialista em sonoterapia.
- Onde fica a sala dele?
- Sei não... Não trabalho aqui.
- Nem eu.
- Que coincidência! Vamos abrir uma clínica?
- Onde?
- Este é o problema... Não me formei em medicina.
- Precisa?
- Claro que não.
- Então tá resolvido. Vamos abrir uma padaria.
- Prefiro açougue.
- Por quê?
- Boa pergunta...
- Como ficamos?
- Você aí e eu aqui.
- Fechado.
- Marilda, manda entrar o próximo.
- Outro sócio?
- Não, minha filha. O próximo mandou avisar que está amando o próximo.
- Safadim, non ne vero, amigo Lelé? Arriverdeci...
- Roma.
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