PERDAS
Ausentei-me de tua vida
E tudo perdeu o sentido.
Quieto, porque tudo agora é canto,
Nas tules onde me precipitei sem alarido.
A dor do outro a ninguém comove
E por mais que console um ombro amigo
Só conhece a agonia quem da mesma prove,
Martirizado por um beijo sempre revivido.
Cansei... Não vale a pena recomeçar;
Todo amor já vem proscrito
A morrer neste vale de lacrimar.
Há ser a solidão o castigo por tanto ousar
Em um roteiro que já fora escrito
Por um autor amargo que desaprendeu sonhar.
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