ALMA
Pequena e frágil alma
Em meu corpo prisioneira.
Por anda a antiga calma
Que fora minha companheira?
O que te aflige tão inquieta
A adeja por lúgubres caminhos?
Em ti, assim incompleta,
Perco-me por descaminhos.
Que serena virtude lhe falta
Neste vale de lágrimas vertidas
Sem o consolo da fé ou da sabedoria?
Talvez a música sem pauta;
A ausência de iluminuras coloridas
Em diário escrito à minha revelia.
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