PESTE
A pandemia grassa pelo mundo impiedosa,
Trás de volta a extemporânea peste negra.
O próprio tempo parece em polvorosa
Ao retornar ao sofrimento que era a regra.
A humanidade perece aos milhões
Soam as trombetas do apocalipse.
Silêncios, medos, pavores, escuridões
como um sol em eterno eclipse.
O mal e a morte se riem,
Ceifam vidas preciosas,
Aguardando que corpos esfriem.
Em um palácio fenece a alvorada
O clamor de preces ardorosas
Se perdem, e que as coroas ataviem.
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