NOITE
Amo a noite, mas a temo
Porque a lua e seus sortilégios
São febris e de vertigens tremo
Entregue aos melhores sacrilégios.
Amo a noite e os encontros
Sempre em frente à tua casa
E após à pracinha e ao reencontro
Que conflita placidez e fogo em brasa.
Noite de aromas entorpecentes,
De brisas sempre coniventes
Com os romances ancestrais.
Tuas luas sempre insinuantes
Me perdem em ânsias indecentes
Entregue ao fogo proibido às vestais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário