AURA
Pena que o meu amor não tenha aura
Revestida de sublimes cores místicas.
Eu abriria o peito com toda a calma
para te mostrar meu amor, sucinto dístico.
Quisera um caleidoscópio estonteante
Certo que a teus olhos encantaria,
Refulgindo este amor alucinante
Com requintes de hipnose e bruxaria.
Sinos e carrilhões ti saúdam
Em meu peito de pirotecnia,
Corais, cânticos, sinfonias.
Meus louvores agora se amiúdam.
Por ti perdi-me em idolatria
E arauto de mim mesmo minha dor se anuncia.
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