MIRAGENS
Meus olhos pesam de tristeza,
Não passam a clareza desse bem
Que me arrasta pela correnteza
De um dilúvio que de dentro vem.
Não passam a clareza desse bem
Que me arrasta pela correnteza
De um dilúvio que de dentro vem.
O amor que sinto é martírio,
Cruz que me fere os ombros;
Arde como febre e em meu delírio
Divago por pesadelos e assombros.
Cruz que me fere os ombros;
Arde como febre e em meu delírio
Divago por pesadelos e assombros.
Buscam por você que foi embora
Deixando versos que a procuram
e justificam minha demência.
Deixando versos que a procuram
e justificam minha demência.
Toda a luz que reluziu outrora
Hoje são sombras que se transfiguram
Em miragens, delírios, inclemência.
Hoje são sombras que se transfiguram
Em miragens, delírios, inclemência.
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