Reeditando poesia
DESSE JEITO
Uma sinfonia de Beethoven,
poema de Drummond,
choro do Pixinguinha,
uma valsa do Zequinha
e uma caixa de bom-bom.
Muita sede e um copo d'água,
prato fundo,
garfo e faca
e uma fome de leão.
Uma baita feijoada,
laranja couve e farofa
e batida de limão.
Fla x Flu...
gol do Fluminense
de barriga ou de mão.
Escandaloso impedimento
que o juiz e o bandeirinha
fizeram de conta que viram
mas não viram nada não.
Véu da noiva,
Nélson e Ziembinsky.
Partiu emoção.
Comida mineira e cachaça,
serenata e lua cheia,
goiabada e queijo
e moça no balção.
Buraco em família e trapaça,
morto que te quero morto.
Mudei o carteado
e blefei de montão.
Matinê e seriado,
pipoca e gibi.
Romance
água com açúcar.
Madame Delli.
Rádio novela,
Rádio Nacional,
Izabel Cristina
e Albertinho Limonta
que nem de longe sonhava
que era o neto sumido
de D. Rafael
Zamora de Juncal.
Jerônimo meu herói,
Moleque Saci.
Ambos os dois,
juntos e misturados,
perseguindo o caveira
em noite de lua cheia
sob o luar do sertão.
Rapadura e garapa,
doce de leite,
manga com leite
isto não tomo , não.
Namoro na praça,
bandinha e coreto,
algodão doce
e quebra-queixo.
Fiquei de queixo caído
por conta da morena jambo
que passou de supetão.
Meu coração ateu
foi na hora convertido,
abençoado e ungido,
pelo cupido arqueiro,
Guilherme Tell brejeiro
que acertou em cheio
a mosca do meu coração.
Desse dia em diante
vivo o inferno de Dante,
e de inferno em inferno
vou subindo ao paraíso,
ainda que impreciso,
porque ainda não morri.
Tudo de bom nesta vida
não se compara à hora
de te encontrar no portão
da casa onde você mora
dentro do meu coração.
poema de Drummond,
choro do Pixinguinha,
uma valsa do Zequinha
e uma caixa de bom-bom.
Muita sede e um copo d'água,
prato fundo,
garfo e faca
e uma fome de leão.
Uma baita feijoada,
laranja couve e farofa
e batida de limão.
Fla x Flu...
gol do Fluminense
de barriga ou de mão.
Escandaloso impedimento
que o juiz e o bandeirinha
fizeram de conta que viram
mas não viram nada não.
Véu da noiva,
Nélson e Ziembinsky.
Partiu emoção.
Comida mineira e cachaça,
serenata e lua cheia,
goiabada e queijo
e moça no balção.
Buraco em família e trapaça,
morto que te quero morto.
Mudei o carteado
e blefei de montão.
Matinê e seriado,
pipoca e gibi.
Romance
água com açúcar.
Madame Delli.
Rádio novela,
Rádio Nacional,
Izabel Cristina
e Albertinho Limonta
que nem de longe sonhava
que era o neto sumido
de D. Rafael
Zamora de Juncal.
Jerônimo meu herói,
Moleque Saci.
Ambos os dois,
juntos e misturados,
perseguindo o caveira
em noite de lua cheia
sob o luar do sertão.
Rapadura e garapa,
doce de leite,
manga com leite
isto não tomo , não.
Namoro na praça,
bandinha e coreto,
algodão doce
e quebra-queixo.
Fiquei de queixo caído
por conta da morena jambo
que passou de supetão.
Meu coração ateu
foi na hora convertido,
abençoado e ungido,
pelo cupido arqueiro,
Guilherme Tell brejeiro
que acertou em cheio
a mosca do meu coração.
Desse dia em diante
vivo o inferno de Dante,
e de inferno em inferno
vou subindo ao paraíso,
ainda que impreciso,
porque ainda não morri.
Tudo de bom nesta vida
não se compara à hora
de te encontrar no portão
da casa onde você mora
dentro do meu coração.
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