NAMORADEIRA
Olha a morena na janela.
Mão no queixo, aprecia a rua,
a praça e o movimento.
A mão direita espanta a mosca,
a esquerda ajeita a calcinha
cavadinha no rego
Sorri para si.
O sino soa o Angelus.
Persignar-se fervorosa.
Os peitos arfam
convidativos
Ai ai, suspiros.
Reza pra Santo Antonio.
Pede um moreno
fogoso que nem ela.
Cai a notinha.
Fecha a janela.
Hora da novela
Outro dia.
Olha ela de novo na janela!
A vida é boa.
Um dia caso.
Mió, me junto.
Papel passado
tem pouco valia
hojindia.
Mão no queixo, aprecia a rua,
a praça e o movimento.
A mão direita espanta a mosca,
a esquerda ajeita a calcinha
cavadinha no rego
Sorri para si.
O sino soa o Angelus.
Persignar-se fervorosa.
Os peitos arfam
convidativos
Ai ai, suspiros.
Reza pra Santo Antonio.
Pede um moreno
fogoso que nem ela.
Cai a notinha.
Fecha a janela.
Hora da novela
Outro dia.
Olha ela de novo na janela!
A vida é boa.
Um dia caso.
Mió, me junto.
Papel passado
tem pouco valia
hojindia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário