Reeditando...
MEIO TERMO
Entre o amor e a paixão,
a ternura fica no meio
abrindo mão da loucura
mas sem nunca esfriar.
Ternura é brisa da tarde,
canjiquinha na calçada
que a rolinha vem catar.
É sereno da madrugada
dando um toque na flor
que guardou o seu perfume
pra virar água de cheiro
no cangote das morenas.
Ternura é o versinho manco
que o alto-falante anuncia
dedicado a Maria.
Ternura é bebê dormindo
e mãe de plantão.
É aceno de despedida
e saudade na contramão.
Ternura é balde de pipoca,
é filme de ver juntinho.
Pode ser o escurinho,
beijo roubado,
mão suada e aflição.
Quem sabe o realejo
e a sorte premiada.
Ternura é lua cheia
e estrelas despeitadas.
Talvez o caipira pitando
vendo a vida passar
à beira da estrada
Ternura é amizade
e o amor fazendo beiço
porque um se acaba
e a outra não sabe acabar.
Um vilarejo esquecido
dormindo à tardinha.
Ternura é tanta coisa
que a gente desaprendeu
enquanto vivia correndo
e não parou pra olhar.
Ternura é desse jeitinho
mais tudo o que eu disse
e que você trás no olhar
Talvez o meu presente
e a tua surpresa a exclamar.
Ternura é café na cama
e um uísque depois.
Pode ser até o cigarro
que você manda apagar
porque a noite é criança
e já passou da hora
da gente recomeçar.
Ternura é tudo que é doce
e que mareja o olhar.
Talvez o favo de mel
no céu da tua boca
no céu da boca do céu.
Ternura é isso tudo
que eu tentei definir.
Não sei onde começa
e não sei aonde vai dar.
Só sei que nada sei
e na Grécia vou buscar
alguém que mellhor explique
o que tentei explicar..
a ternura fica no meio
abrindo mão da loucura
mas sem nunca esfriar.
Ternura é brisa da tarde,
canjiquinha na calçada
que a rolinha vem catar.
É sereno da madrugada
dando um toque na flor
que guardou o seu perfume
pra virar água de cheiro
no cangote das morenas.
Ternura é o versinho manco
que o alto-falante anuncia
dedicado a Maria.
Ternura é bebê dormindo
e mãe de plantão.
É aceno de despedida
e saudade na contramão.
Ternura é balde de pipoca,
é filme de ver juntinho.
Pode ser o escurinho,
beijo roubado,
mão suada e aflição.
Quem sabe o realejo
e a sorte premiada.
Ternura é lua cheia
e estrelas despeitadas.
Talvez o caipira pitando
vendo a vida passar
à beira da estrada
Ternura é amizade
e o amor fazendo beiço
porque um se acaba
e a outra não sabe acabar.
Um vilarejo esquecido
dormindo à tardinha.
Ternura é tanta coisa
que a gente desaprendeu
enquanto vivia correndo
e não parou pra olhar.
Ternura é desse jeitinho
mais tudo o que eu disse
e que você trás no olhar
Talvez o meu presente
e a tua surpresa a exclamar.
Ternura é café na cama
e um uísque depois.
Pode ser até o cigarro
que você manda apagar
porque a noite é criança
e já passou da hora
da gente recomeçar.
Ternura é tudo que é doce
e que mareja o olhar.
Talvez o favo de mel
no céu da tua boca
no céu da boca do céu.
Ternura é isso tudo
que eu tentei definir.
Não sei onde começa
e não sei aonde vai dar.
Só sei que nada sei
e na Grécia vou buscar
alguém que mellhor explique
o que tentei explicar..
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