Páginas

18/08/2018

PRESA
Vou apagar todas as luzes
E acender todas as estrelas.
No escuro onde reluzes,
Já nem preciso vê-las.
O perigo me ronda e nem ligo.
Sigo adiante, temerário.
Não sei bem se o que persigo
Há de ser vida ou calvário.
Inerte, indefeso, hipnotizado...
Este teu olhar me imobiliza
E me conformo completamente.
A teia me prendeu emaranhado;
Aguardo a picada que paralisa
não sei porque tão contente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário