Trecho do julgamento da ação contra o ex-presidente Luiz Ignácio Lula da Silva.
Aúdio cedido pela Rede Globo antes do referido julgamento(+)
- O sr. é o proprietário do apartamento do Guarujá?
- Não excelênça.
- Os recibos de aluguel do referido apartamento são verdadeiros?
- Craro qui são, excelênça.
- As provas documentais e os depoimentos de testemunhas atestam o contrário. O senhor pagava aluguel a si mesmo?
- Sabe, excelença, o senhor tá me inrolanu.
- Modere a sua linguagem.
- Discurpe, excelença.
- Porque o senhor e sua esposa compareceram várias vezes no apartamento que não era de vocês?
- A gente gostamus do imóvi, mas acabemus disistindo dele.
- Mas o senhor orientou a reforma do imóvel!
- Sabe, dotô, a questã é o seguinte: eu e marizinha demos uns pitaco, mais isto foi iantes da gente si dicidir-se a não compra ele.
- O senhor há de convir que ninguém faz reformas em um imóveis que não lhe pertence.
- Sabe, excelença, acontece qui eu mais marizinha tavamus na dúvida i quando a gente vimus as reforma já tava feita. Aí já era tarde.
- Quer dizer que o senhor e sua falecida esposa arcaram com o prejuízo?
- Como assim, excelença?
- Refiro-me aos gastos com as reformas.
- Intindi... Não sinhô. Foram uns amigo nosso qui pagaru as reforma pensanu im agradá nós.
- Empresários?
- Sabe, excelença, até hoje num sei quem pagô os serviço.
- Senhor Luiz Ignácio... Seja lá quem tenha sido o benemérito,
este só faria as reformas na certeza de que um amigo ou
parente morariam no imóvel.
- Sabe, dotô, a bem da verdadi num sei nem nunca vi o tal de
beneméritu.
- ? ? ? ? ? ? ?...
- Finalizando, o senhor reafirma que o apartamento objeto desta ação não lhe pertence.
- Nunca foi, dotô. Marizinha que tá no céu tamém jura qui o apartamento nunca foi dela tamém. Tudo isso, excelença, si trata-si di pirsiguição pulítica contra eu, minha saudosa esposa i contra o meu partido.
- Esta corte encerra a inquirição do réu e aguarda a decisão dos eminentes colegas.
Sessão suspensa até as 14:00 horas.
- Não excelênça.
- Os recibos de aluguel do referido apartamento são verdadeiros?
- Craro qui são, excelênça.
- As provas documentais e os depoimentos de testemunhas atestam o contrário. O senhor pagava aluguel a si mesmo?
- Sabe, excelença, o senhor tá me inrolanu.
- Modere a sua linguagem.
- Discurpe, excelença.
- Porque o senhor e sua esposa compareceram várias vezes no apartamento que não era de vocês?
- A gente gostamus do imóvi, mas acabemus disistindo dele.
- Mas o senhor orientou a reforma do imóvel!
- Sabe, dotô, a questã é o seguinte: eu e marizinha demos uns pitaco, mais isto foi iantes da gente si dicidir-se a não compra ele.
- O senhor há de convir que ninguém faz reformas em um imóveis que não lhe pertence.
- Sabe, excelença, acontece qui eu mais marizinha tavamus na dúvida i quando a gente vimus as reforma já tava feita. Aí já era tarde.
- Quer dizer que o senhor e sua falecida esposa arcaram com o prejuízo?
- Como assim, excelença?
- Refiro-me aos gastos com as reformas.
- Intindi... Não sinhô. Foram uns amigo nosso qui pagaru as reforma pensanu im agradá nós.
- Empresários?
- Sabe, excelença, até hoje num sei quem pagô os serviço.
- Senhor Luiz Ignácio... Seja lá quem tenha sido o benemérito,
este só faria as reformas na certeza de que um amigo ou
parente morariam no imóvel.
- Sabe, dotô, a bem da verdadi num sei nem nunca vi o tal de
beneméritu.
- ? ? ? ? ? ? ?...
- Finalizando, o senhor reafirma que o apartamento objeto desta ação não lhe pertence.
- Nunca foi, dotô. Marizinha que tá no céu tamém jura qui o apartamento nunca foi dela tamém. Tudo isso, excelença, si trata-si di pirsiguição pulítica contra eu, minha saudosa esposa i contra o meu partido.
- Esta corte encerra a inquirição do réu e aguarda a decisão dos eminentes colegas.
Sessão suspensa até as 14:00 horas.
(+) vão ser competentes assim lá no Projac.
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