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22/01/2018

PITACO
Começa a enojar a campanha de vitimização de Sérgio Cabral. O pobrezinho apareceu em uma foto com as mãozinhas e os pezinhos algemados, despertando a piedade de muitos.
Citar o óbvio chega a ser chato, mas às vezes é inevitável.
Sérgio Cabral é um genocida. Seus monumentais assaltos aos cofres do estado desviaram milhões e milhões que seriam destinados à segurança pública, saúde, educação e obras de infraestrutura, sem mencionar outras áreas estratégicas. Milhares morreram por falta da presença do estado.
Em um país mais sério e rigoroso ele seria condenado à morte ou, na melhor das hipóteses, à prisão perpétua.
"Corações e mentes sensíveis" criticaram o tratamento "medieval" imposto a Sérgio Cabra. Estes corações e mentes samaritanos são os mesmos que se apiedam de assassinos, maiores e menores, oferecendo assistência jurídica, acompanhamento psicológico e outros serviços de amparo e assistência. Mas não derramam uma lágrima, ainda que de crocodilo, pelos quase 500 policiais assassinados no Rio de Janeiro - com o agravante que 80% deles foram executados fora de serviço.
Que raio de país é esse?!
As mortes acontecem longe destes olhos bondosos; são uma realidade distante, notícias de jornais e tv's. Não obstante, eles se tocam com a brutalidade cotidiana. Em sua lógica perversa, morrem mais bandidos do que policiais, logo os bandidos viram mocinhos e os policiais bandidos.
Esta simplificação pode ser a causa desta piedade evertida. Parece que não há outra explicação. Pode ser, também, uma estratégia para fomentar o caos e dele tirar partido.
A história esta cheia de exemplos deste oportunismo maquiavélico.
O último aconteceu na Alemanha sob Hitler. O resto da história todo mudo sabe de cor e salteado.

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