TEMPO
Tempo que vinca a minha face,
Mas em vão à minha alma
Que se maquia em disfarce
Ante o espelho que acalma.
Mas em vão à minha alma
Que se maquia em disfarce
Ante o espelho que acalma.
Esculpe a minha decadência
Com a paciência da erosão.
Tenha ao menos a decência
De conceder-me a ilusão
Com a paciência da erosão.
Tenha ao menos a decência
De conceder-me a ilusão
Que em minha breve jornada
Eu tenha a certeza que existo
Por um segundo ou fração.
Eu tenha a certeza que existo
Por um segundo ou fração.
Cativo em tua mão bem fechada
Por entre os teus dedos resisto
Fugindo para uma outra prisão.
Por entre os teus dedos resisto
Fugindo para uma outra prisão.
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