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25/01/2018

PITACO
A nova geração de juízes nos enche de orgulho: simples, objetivos, técnicos.
Não jogam para a platéia como os luminares do STF.
São o oposto de Lewandovsky-Tranzendovsky, Gilmar 
"boca mole" Mendes, Marco Aurélio pedantinho, Dias "neófito" Tofolli. Os restantes, faça-se justiça, merecem as cadeiras que ocupam.
Esta garotada está eclipsando os maiorais meia-toga no picadeiro do supremo circo - prepotentes, arrogantes, vaidosos.
Tenho a impressão que as próximas sessões do supremo vão ser mais comedidas. A serenidade e o profissionalismo dos jovens doutores está servindo de exemplo aos componentes da suprema corte, numa inversão de papéis em que os veteranos aprendem com os calouros.
Os jovens doutores não tecem loas entre si para depois ironizar, sorrir com deboche, citar autores e jurisconsultos não com o intuito de acrescentar peso às suas argumentações, mas para inflar egos e deitar erudição.
Enfim, a nova de safra de magistrados não é uma promessa - é uma auspiciosa realidade.
Não se valem de transmissões ao vivo para algumas horas de notoriedade e fama. Estão de notabilizando por sua competência, desapego às vaidades e objetividade na exercício de suas funções.
Enquanto "uns" rezam por transmissões ao vivo pela Globo, outros, em sua timidez e recato, exercem o direito com a simplicidade de franciscanos, calçados, como diria Nelson Rodrigues, com as sandálias da humildade.

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