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10/01/2018

MEDISSINA
No meu tempo a Medicina tinha semelhança com o sacerdócio e os clínicos gerais faziam diagnósticos com uma precisão não muito distantes dos obtidos hoje com toda a parafernália de equipamentos eletrônicos e computadorizados.
As faculdades de Medicina eram exemplares e rigorosas.
O juramento de Hipócrates não era apenas uma formalidade protocolar nas formaturas - antes era um modelo de conduta; uma trilha moral e ética a ser percorrida pelos doutores ao longo de suas vidas.
Hoje, com as especialidades funcionam mais ou menos como os tapa-olhos colocados nos burros para não se distraírem, olhando sempre para a frente.
A Semiologia é um mistério para os "especialistas". Os doutores pedem trocentos exames e, com sorte, chegam a um diagnóstico que oriente o tratamento e/ou a cirurgia adequada.
O risco faz parte de qualquer cirurgia. Não custa rezar, entretanto, para que ao voltar da anestesia você não sinta falta "dele" entre as pernas por causa de uma ficha trocada ou por um equivoco do especialista.

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